
Comandado pelas irmãs Mariele e Franciele, espaço transforma receitas caseiras em experiências para compartilhar com quem se ama em local acolhedor.
Uma opção diferenciada para quem gosta de café fresquinho, ambiente confortável e produtos feitos com carinho já faz parte do dia a dia de muita gente em Ibirubá. O Ateliê Doce Menina, comandado pelas irmãs Mariele e Franciele Dal Molin, se destaca por oferecer doces, salgados e cafés artesanais em um espaço pensado para acolher bem — seja num lanche rápido, num café da manhã tranquilo ou até numa comemoração especial com amigos e família. A produção é caseira, o atendimento é próximo e o clima é daqueles que convidam a desacelerar.
“O nosso maior objetivo é proporcionar uma experiência agradável”, conta Mariele, enquanto organiza alguns ovos de Páscoa no balcão envidraçado. “A gente não vende só um doce ou um café. A gente quer que a pessoa entre aqui, se sinta bem, saia mais leve. Desde o projeto do cardápio até a decoração, tudo foi pensado para isso.” E de fato, o ambiente transmite essa sensação. A mobília acolhedora, os aromas que chegam da cozinha, a vitrine recheada e a simpatia da equipe completam o cenário.
A veia gastronômica surgiu aos poucos, como conta Mariele. "Já estamos na nossa nona Páscoa. Começamos com a produção de doces por encomenda nessa época do ano, depois veio o Natal e outras datas especiais. Foi tudo crescendo com o tempo e hoje temos esse espaço onde conseguimos oferecer um pouco de tudo o que amamos fazer." A produção principal continua sendo feita em casa, na localidade da Várzea, de onde as delícias vêm fresquinhas todos os dias.
A operação funciona com uma equipe enxuta, mas cheia de dedicação. “Hoje somos cinco: eu e minha irmã, duas meninas que ajudam no atendimento aqui no Ateliê e uma que fica na produção em casa”, explica. A produção é realmente artesanal, como o próprio nome sugere. “Tudo é feito por nós mesmas. A gente põe a mão na massa, literalmente. Por isso o sabor aqui é único.”
Entre os itens mais pedidos estão os brownies, as tortas em fatia — que são difíceis de encontrar com essa qualidade na cidade —, os croissants salgados e as coxinhas. “Quando resolvemos abrir o espaço, incluímos os salgados no cardápio. E foi uma boa escolha. Tem gente que vem só para comer a nossa torta de frango, por exemplo”, comenta Mariele.
Para acompanhar, o café servido no local é um capítulo à parte. Moído na hora e preparado em uma máquina profissional, o espresso é servido com aroma intenso e sabor marcante. “O pessoal adora saber que o café é moído na hora. Tem cliente que já chega perguntando disso, e é realmente um diferencial”, afirma.
Além de ser um lugar perfeito para um momento individual de pausa, o Ateliê também virou ponto de encontro para grupos, casais e até para comemorações. “A gente consegue reservar mesas, montar um espaço mais reservado para aniversários ou encontros de amigas. Dependendo do horário, conseguimos até fechar o espaço para a celebração”, conta Mariele. Nas redes sociais, o Ateliê também tem presença ativa. O Instagram é atualizado frequentemente com fotos do cardápio, promoções e o link para pedidos por delivery. “A gente recebe bastante pedido online. Tem quem prefira fazer o lanche em casa, e a gente entrega', explica.
Agora, com a chegada do outono e a aproximação do inverno, o movimento aumenta. “O frio desperta essa vontade de tomar um café, de comer um docinho, de estar em um lugar mais quentinho e acolhedor. É uma época em que as pessoas buscam mais esse tipo de experiência, e o nosso espaço está aqui para isso.”
O Ateliê Doce Menina atende de terça a sábado, das 7h30 às 11h30 e das 14h30 às 19h30. Fica na Rua Henrique Roetger, próximo ao ginásio da Escola General Osório — em um ponto de fácil acesso e com estacionamento. Quem quiser conferir o cardápio ou fazer pedidos pode acessar o Instagram @ateliedocemenina.
“Nos sigam por lá, passem por aqui… tem sempre algo gostoso esperando. E tudo é feito com o mesmo carinho com que a gente faria para nossas próprias famílias”, conclui Mariele, com aquele sorriso de quem sabe que espalhar afeto através da comida é, também, uma forma de amar.